Em uma pesquisa de 2018, a PwC descobriu que quase metade das 7.228 organizações participantes presenciaram crimes econômicos ou fraude no ano anterior – maior que os 30% em 2009.
Portanto, não é exagero dizer que o crime de colarinho branco é um problema crescente. E é um que tem custos consideráveis: destrói valor para o acionista, drena recursos de gerenciamento e mancha as marcas, às vezes irremediavelmente. A mesma pesquisa da PwC também descobriu que mais da metade dos criminosos eram “atores internos”.
A causa não é regulamentos fracos ou sistemas de Compliance. Nas empresas atingidas por escândalos, existe “uma cultura de fazer os números a todo custo que supera quaisquer preocupações sobre como as metas estavam sendo cumpridas “.
A raiz de todo esse problema é a liderança: “Executivos seniores na maioria das empresas que sofreram transgressões altamente divulgadas, não veem esses incidentes como sua responsabilidade pessoal a se preocupar ou como evidência de que algo estava fundamentalmente errado em suas organizações ”.
Não deve ser uma surpresa, então, que o oposto também seja verdade: os líderes que priorizam a integridade tendem a dirigir organizações que desencorajam a vitória a qualquer custo e, no processo, cultivam maior envolvimento dos funcionários e crescimento mais lucrativo.
